coluna direito Dr. Malone Machado

Estado Islâmico degola acusados de homossexualismo

O movimento extremista Estado Islâmico degolou nesta segunda-feira (9), em público, quatro jovens, que acusou de serem homossexuais, na cidade iraquiana de Mossul, controlada pelos jihadistas desde o verão passado. Um funcionário da administração local, Mohamed Fares, disse que os combatentes da organização convocaram os habitantes do bairro Al Rashidia, no norte de Mossul, para assistir à execução dos quatro jovens, com idade entre 20 e 30 anos. A homossexualidade é proibida no mundo islâmico. Na maioria dos países islâmicos, é um delito punido com prisão. Na Arábia Saudita, no Sudão e no Iêmen, pode ser aplicada a pena de morte.

De acordo com Fares, o juiz designado pelo Estado Islâmico, identificado como Taha Husein, pronunciou a sentença dada pelo "tribunal legítimo" do grupo fundamentalista. Os quatro homens foram executados por integrantes do movimento que, ao mesmo tempo, rezavam e gritavam "Allahu Akbar" ('Deus é grande'), o que levou os presentes a abandonar imediatamente o local.

No dia 6 de janeiro, o Estado Islâmico executou quatro jovens, que acusou de serem homossexuais, com idade entre 18 e 26 anos, atirando-os do terraço da sede da companhia de seguros iraquiana, em frente ao edifício da administração de Mossul. O movimento terrorista já executou milhares de pessoas, incluindo antigos candidatos a deputado, ativistas, intelectuais e membros das Forças Armadas e da polícia.

Em 10 de junho do ano passado, o Estado Islâmico ocupou Mossul, a segunda cidade mais importante do Iraque, e rapidamente estendeu o controle a áreas do Norte do país, o que levou milhares de pessoas a fugir de suas casas. Pouco depois, o movimento proclamou a existência de um califado nos territórios que controla no Iraque e na vizinha Síria e impôs uma interpretação retrógrada da Lei Islâmica. (Agência Lusa)

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