Sustentabilidade e crescimento
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No início deste mês o Fórum de Desenvolvimento do Rio reuniu prefeitos, especialistas e gestores na Alerj para debater o Plano de Desenvolvimento Sustentável das Regiões Norte e Noroeste do estado. Em 2010, o Governo liderou um estudo, realizado pelo Consórcio RioNor e financiado pela Petrobras, que deu origem ao plano. A partir dos dados foi definida uma carteira de 52 projetos estruturantes e identificadas ações.
Foi sugerida a implantação de um arranjo produtivo regional de turismo e cultura – criando circuitos com opções de turismo rural, religioso, de águas minerais, aventura, sol e mar, ecológico, dentre outros – e de aglomerações de logística, indústria naval, complexo minero-metalúrgico-metálico; o de serviços de Campos, o Aeroporto-Industrial em Campos dos Goytacazes, todas associadas aos novos investimentos que estão sendo realizados nestas duas regiões, tão próximas e com dinâmicas tão diferentes.
A idéia é que baseado neste modelo, a Secretaria de Planejamento e Gestão construa planos para outras regiões do estado. E, mais do que isso, que este plano sirva como base para que os prefeitos, seus secretários, a Academia e os demais poderes possam planejar em cima de uma base concreta de dados.
No Decisão Rio, a Firjan afirma que o estado deverá receber de 2011 a 2013 investimentos públicos e privados da ordem de R$ 181 bilhões. Sem contar com a instalação da siderúgica chinesa Wisco no Complexo Industrial do Porto do Açu, e os demais investimentos previstos para o complexo, como a construção de uma usina termelétrica movida a gás natural, de cimenteiras e de uma cidade para 50 mil pessoas. O desafio, diante de tantas potencialidades, é aproveitar os bons ventos e fazer com que a população tenha a chance de transformar sua vida e construir um futuro melhor para si e seus filhos. Como sempre repito é necessário ter informação e definir as prioridades pois o caminho só é favorável para quem sabe onde quer chegar. Então, mãos à obra!
