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Milícia comandada por vereadores de Caxias movimentava R$ 300 mil por mês

Coletiva Draco (foto: Polícia_ Civil/Cynthia Tomari)A milícia “Família É Nós”, desarticulada pela “”Operação Capa Preta”, da Polícia Civil nas primeiras horas da última terça-feira, dia 21, em Duque de Caxias, movimentava lucro em torno de R$ 300 mil mensais, segundo informou· o delegado assistente da Delegacia de Repressão às Ações Criminosas e Inquéritos Especiais (DRACO - IE), Alexandre Capote. A operação contou com a participação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) do Ministério Público, do Exército, do Corpo de Fuzileiros Navais, das Corregedorias Internas da Polícia Civil e Militar e da Corregedoria Geral Unificada (CGU).

"Operação capa-preta" prende vereadores acusados de chefiarem milícias em Caxias

Chiquinho Grandão (PTB) e Jonas é Nós (PPS) exercem mandatos na Câmara de Duque de Caxias e são acusados pela polícia de vários crimes (foto: reprodução)Duzentos agentes participam de uma mega-operação em Duque de Caxias, chamada de “Capa Preta”, organizada pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas e Inquéritos Especiais (DRACO/IE) e que conta com a participação de  várias especializadas. Eles cumprem 34 mandados de prisão e 54 de busca e apreensão.

Dois vereadores da cidade - Jonas Gonçalves da Silva (Jonas é Nós) e Sebastião Ferreira da Silva (Chiquinho Grandão) - foram presos em suas residências logo no início da operação.Os dois são acusados de chefiar milicia nos bairros Gramacho, São Bento, Lote XV, Parque Fluminense, Parque Muisa, Pantanal, Vila Rosário e Parque Suécia, coordenando grupos de extermínio, centrais clandestinas de TV a cabo e controle do transporte de vans na região, entre outros crimes.