Descarte correto do lixo eletrônico requer engajamento das empresas

Foto: jornal capital caxias_José Cruz-ABrO serviço de logística reversa em relação ao lixo eletrônico ainda não foi absorvido pela maioria das empresas brasileiras. “Temos empresas que já oferecem o serviço de logística reversa de eletrônicos e temos empresas que ainda não fazem”, disse à Agência Brasil o diretor do Compromisso Empresarial para a Reciclagem (Cempre), André Vilhena. Por isso, segundo ele, a recomendação do Cempre aos consumidores é que no ato da compra, além de qualidade e preço, “ele inclua no critério de compra uma opção que a empresa dê para o fim da vida útil do aparelho”. Vilhena explicou que esses programas variam hoje de acordo com a característica do equipamento eletroeletrônico. “Aí estão incluídos, por exemplo, computadores, pilhas, celulares”.

Se o fabricante já oferece o serviço, o consumidor terá, ao final da vida útil do aparelho, a opção de devolvê-lo a uma rede autorizada ou encaminhá-lo por correio, com porte pago. É preciso ver no Serviço de Atendimento ao Consumidor (SAC) da empresa ou no manual de instruções qual é a alternativa, indicou o diretor. Em relação a celulares, Vilhena disse que todas as operadoras atualmente recebem aparelhos e carregadores nos próprios pontos de venda. Os produtos são encaminhados depois para reciclagem no Brasil ou no exterior, dependendo de sua característica. “Mas nem todos os fabricantes fazem isso. Então, o que nós recomendamos é que o consumidor faça a diferenciação na compra também considerando esses aspectos”.

No caso de pilhas e baterias, que contêm metais pesados, o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec) alerta que elas não podem ser descartadas junto com o lixo doméstico, porque contaminam o meio ambiente. O ideal, recomenda, é procurar um posto de coleta apropriado. Algumas instituições já desenvolvem programas nesse sentido, no país.

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