Cláudio Castro entrega pedido de permanência no Regime de Recuperação Fiscal ao Ministério da Economia

Em Brasília, Cláudio Castro participou, nesta quinta-feira (03/09), de reunião com o ministro Paulo Guedes

Cláudio Castro entrega pedido de permanência Governador em exercício entrega pedido de permanência no Regime de Recuperação Fiscal ao Ministério da Economia 2O governador em exercício do Estado do Rio, Cláudio Castro, apresentou formalmente o pedido de permanência no Regime de Recuperação Fiscal (RRF) ao ministro da Economia, Paulo Guedes, em reunião nesta quinta-feira (03/09), em Brasília.

O encontro teve a participação do secretário de Estado de Fazenda, Guilherme Mercês, e do procurador-geral do Estado do Rio, Reinaldo Frederico Silveira. Também estiveram na reunião o secretário Especial de Fazenda, Waldery Rodrigues, o secretário do Tesouro Nacional, Bruno Funchal, e o procurador-geral da Fazenda Nacional, Ricardo Soriano.

Com base na liminar do Tribunal de Contas da União (TCU), do dia 26 de agosto, o Ministério da Economia manteve o Rio de Janeiro no Regime de Recuperação Fiscal.

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- Acabei de sair de uma reunião com o ministro Paulo Guedes e sua equipe, na qual, junto com o secretário de Fazenda e o procurador-geral, entregamos o pedido formal de permanência do Regime de Recuperação Fiscal e as informações exigidas pelo Tribunal de Contas da União. Com isso, o Estado do Rio está mantido no RRF, enquanto o Ministério da Economia analisa a documentação. Segundo a Secretaria do Tesouro Nacional, o prazo para concluir o processo de análise pode durar de quatro a seis meses - afirmou Cláudio Castro.

RRF

O Estado do Rio de Janeiro aderiu ao Regime de Recuperação Fiscal em 5 de setembro de 2017. Até junho de 2020, o governo estadual efetivou R$ 21,2 bilhões dos R$ 26,6 bilhões das medidas previstas para o primeiro triênio do Plano de Recuperação Fiscal (PRF), ou seja 80% do total, demonstrando compromisso com o ajuste fiscal. O Governo do Rio executou medidas extraordinárias que impactaram as contas públicas em R$ 5,9 bilhões no mesmo período, maior do que os R$ 5,4 bilhões de medidas não entregues, garantindo o resultado orçamentário maior do que o previsto no PRF.