RJ terá cortes de gastos de R$ 500 milhões em 2016

As metas de redução de gastos do governo do Rio de Janeiro vão representar, no próximo ano, uma economia entre R$ 300 milhões e R$ 500 milhões aos cofres do estado. A avaliação foi apresentada sexta-feira (11) pelo governador Luiz Fernando Pezão, durante reunião com o primeiro escalão do executivo fluminense. Os cortes somam-se às medidas adotadas em janeiro deste ano para conseguir o reequilíbrio financeiro do estado. Segundo o governador, já ocorreu uma economia no custeio avaliada em R$ 1,2 bilhão, mas o agravamento da crise econômica do Brasil forçou a decisão por novas reduções. “Conseguimos R$ 12 bilhões em receitas extraordinárias, mas ainda precisamos de R$ 2,5 bilhões para fechar o ano. Uma travessia muito difícil”, disse.

O executivo fluminense informou que o pacote total de medidas será definido até a próxima quarta-feira (16). Entre as medidas dos cortes de agora está a diminuição em 10% dos salários do governador, de secretários, subsecretários do vice-governador, a partir de janeiro. Além disso haverá redução nos gastos com telefonia móvel e fixa, energia elétrica, serviços de transmissão de dados, diárias, passagens, combustíveis e outros contratos.

O governo do estado resolveu ainda retirar de circulação 300 veículos usados pelo alto escalão, a venda de um dos quatro helicópteros da frota do Executivo, avaliado em US$ 3 milhões. Haverá também a extinção de algumas fundações e autarquias e outras serão incorporadas. Para reduzir os custos com locações e contratos de limpeza e vigilância, as secretarias que funcionam em imóvel alugado serão centralizadas em apenas um.

Na avaliação do governo do estado, a queda na arrecadação de impostos, principalmente, do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), da receita de royalties do petróleo e pela desvalorização do preço do barril do petróleo, provocou o novo arranjo financeiro. Hoje, o barril foi cotado abaixo de US$ 40, menor valor desde 2008. Quando comparado à cotação que foi usada para a elaboração do orçamento deste ano, a diferença é US$ 110. (Agência Brasil)

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