Servidores querem reposição de perdas que somam 187%

Profissionais da saúde participaram de uma assembléia na noite da última quarta-feira (27), realizada no Sindiquímica, convocada pelo Sindsprev-Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Previdência Social. São várias as reivindicações do setor, entre elas a melhoria das condições de trabalhos nas unidades, efetivação dos Agentes Comunitários de Saúde e Guardas de Endemias, retorno da alimentação nas unidades ou concessão de tíquete-refeição, instituição do Plano de Cargos e Salários e Remuneração (PCCR), fim da privatização do setor com a realização de concurso público ainda no primeiro semestre deste ano e instituição do mês de junho como data base, além de reposição salarial de 187%, extensiva aos demais servidores municipais, entre outras reivindicações.

            Segundo a diretora regional do Sindsprev em Duque de Caxias, Lenir Claudino de Souza, a Leninha, que é também membro do Conselho Municipal de Saúde, as reivindicações serão entregues ainda esta semana ao prefeito Alexandre Cardoso, através do Secretário de Assuntos Institucionais, Abdul Haikal, conforme acertado em reunião anterior da categoria com o Secretário de Governo, Luiz Fernando Silva Couto. Leninha disse que os servidores estão com os salários defasados há “pelo menos 20 anos, desde o governo Moacyr do Carmo” e que as perdas chegam a 187%, segundo levantou um estudo encomendado pelo Sindicato.

            Os servidores municipais também manifestaram grande preocupação com o que chamam de “desmonte” do Instituto de Previdência Municipal (IPMDC). O órgão, segundo eles, suspendeu recentemente a assistência médica que era oferecida aos funcionários desde sua criação. “Nos últimos dias fomos informados que o IPMDC está se mudando e não sabemos para onde. A informação que tínhamos é que o imóvel era próprio, porém, as notícias de agora dizem o contrário. Não sabemos ao certo o que está acontecendo”, assinalou a líder sindical, que transmitiu na assembléia a expectativa dos servidores diante do problema. “Não temos mais assistência médica. Agora temos que ir para a fila do SUS e rezar para ser atendido”, lamentou uma servidora.