Aumento da taxa Selic divide opinião de representantes do Congresso

O primeiro aumento pelo Comitê de Política Monetária (Copom) da taxa Selic, em 2011, dividiu a opinião de parlamentares no Congresso Nacional. O Banco Central elevou o índice de 10,75% para 11,25% ao ano. Para o presidente da Câmara, Marco Maia, o Banco Central tem atuado corretamente nos últimos anos nas ações de controle da economia.

“Todas as posições do Banco Central que forem equilibradas para garantir uma economia sustentável e sólida da economia é bem-vinda”, disse o deputado. Já o presidente do PP e senador, Francisco Dornelles, considerou precipitada a atitude do governo. Segundo ele, há pouco tempo foi aumentado o compulsório dos bancos, que não trouxe qualquer ônus para as contas públicas e já provocou a elevação da taxa de juros no mercado livre. “O aumento da taxa Selic, agora, foi precipitada. O Banco Central poderia ter esperado o resultado dessas medidas”.

O líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias, informou que o partido está especialmente preocupado com a sinalização do Banco Central de administrar “com urgência” a possibilidade de retorno da inflação sem que o governo, como um todo, “tome medidas efetivas de controle dos gastos públicos”. “Tenho certeza que outras medidas virão e isso nos preocupa muito porque eles represaram o problema no período eleitoral e agora virá o inevitável com a redução dos investimentos e outras restrições”, disse o líder do Democratas, José Agripino Maia.

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