Mapa necessário
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Precisamos colocar a acessibilidade como desafio a ser encarado pelo País, estados e municípios. Quase 25% dos habitantes do estado do Rio de Janeiro possuem algum tipo de deficiência (visual, motora, auditiva ou mental). Segundo o Censo do IBGE, em 2010, essa porcentagem representava em números quase quatro milhões de pessoas.
Ao tornar os prédios e o transporte acessíveis, e garantir a essa população os direitos básicos como educação, saúde e ao trabalho, estamos também proporcionando uma melhor infraestrutura para os turistas que tenham essas deficiências e qualificando os serviços prestados.
Às vésperas de sediar o maior evento esportivo do mundo, essa deve ser uma preocupação latente. Até porque, findas as Olimpíadas, têm início as Paralimpíadas, que colocarão nosso país em evidência uma vez que nossos atletas se destacam no cenário mundial.
Na semana passada, o governo do estado lançou o Mapa da Pessoa com Deficiência, que nesse primeiro momento irá levantar a estrutura dos órgãos da prefeitura e a forma como é realizado o atendimento à população com deficiência. O objetivo do mapa é criar um banco de dados contendo perfil socioeconômico do público pesquisado e, a partir dessas informações, quantificar, localizar e qualificar esses cidadãos.
Certamente esse é o caminho. Mas para que possamos avançar é preciso unir esforços, saberes e compartilhar conhecimento de forma a acelerar os resultados e sensibilizar a população para um assunto sério e que impacta diretamente no desenvolvimento do País.