Soluções locais, debates globais

O que arquitetos e especialistas em economia criativa holandeses têm a apresentar como solução para a cidade de Nova Friburgo? Muito. Nos próximos dias 30 e 31 de maio, representantes da sociedade civil, estudantes e gestores públicos da cidade e de mais 20 municípios próximos se reunirão no Teatro Municipal de Nova Friburgo para refletir sobre a Economia Criativa, seus caminhos, e a importância de estimular o seu desenvolvimento numa cidade vocacionada para a indústria metal mecânica, e que recentemente teve que se refazer por conta de um desastre causado pelas chuvas. O evento, organizado pelo Instituto Serrano de Economia Criativa tem o apoio do Fórum de Desenvolvimento Estratégico do Estado do Rio e é uma ótima oportunidade de enfrentar desafios locais pensando globalmente.

 Num ambiente como esse, casar a ambição de uma cidade amigável aos seus cidadãos e a turistas, com a formação para um mercado que se conecta facilmente com o mundo, que é o do audiovisual, pode representar a construção de novas vias e alternativas que minimizam o impacto das atividades sobre o meio ambiente, e geram emprego e renda para a população.

Hoje Friburgo já dispõe de 2.500 metros quadrados de estúdios, que precisam ser ocupados com pessoal técnico, produções e criatividade. Isso sem contar as inúmeras belezas naturais que encantam quem lá escolheu viver e podem servir de cenário para filmes e comerciais. O que a Economia Criativa apresenta, na verdade, não é apenas potencial econômico, mas também novos ares e horizontes para uma cidade que está se refazendo aos poucos, mas que tem pela frente um desafio imenso de se reinventar.

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