Murilo Portugal quer maior integração entre bancos e o segmento produtivo
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Portugal, que também já foi secretário do Tesouro Nacional no governo Fernando Henrique Cardoso e secretário executivo do ex-ministro da Fazenda do governo Lula, Antônio Palocci, quer ampliar a integração da área bancária com o segmento produtivo, dentro do esforço do país de alcançar um maior desenvolvimento econômico e social.
Por telefone, em entrevista à Agência Brasil, da sede do FMI em Washington, nos Estados Unidos, o economista destacou três papéis do sistema bancário que podem contribuir nesse processo: o que garante o pagamento de obrigações de todos os agentes econômicos com precisão; o que protege e faz crescer a poupança de milhões de brasileiros e o que financia pessoas que têm projetos para executar, mas lhes faltam recursos.
SUCESSÃO NO FMI - O processo de seleção do substituto de Murilo Portugal no FMI já foi iniciado. O cargo não deverá ficar com outro brasileiro já que a terceira função de comando do fundo sempre fica com um país emergente. O cargo de diretor-geral é reservado sempre para um dos países europeus e o segundo posto é ocupado por um representante dos Estados Unidos. Portugal não quis dar opinião sobre esse processo de escolha. O Brasil estará representado no FMI por Nogueira Batista Júnior, em diretoria que já foi ocupada por Murilo Portugal e, antes dele, por Alexandre Kafka, que morreu em 2007, tendo se aposentado em 1998, depois de representar o Brasil no FMI por 32 anos.