Deputado estadual foi impedido de fiscalizar hospital estadual em Duque de Caxias

Marcelo Dino (PSL) fiscaliza com frequência o hospital estadual Adão Pereira Nunes e já fez várias denúncias

Deputado estadual foi impedido Foto ReproducaoDurante sua permanência no hospital, na manhã de terça-feira (24/11), Marcelo Dino fez uma live em seu Facebook para mostrar os “absurdos” que acorrem dentro do local.

 

“Estou no almoxarifado do hospital Adão Pereira Nunes e como deputado estadual estou aqui para fiscalizar, mas estou sendo impedido de exercer meu dever como legislador” informou Marcelo.

Questionado sobre a legalidade de sua fiscalização o deputado explicou “De acordo com a Constituição Estadual, artigo 102, parágrafo 9, eu tenho plenos poderes para adentrar no hospital exceto em alguns lugares que possuem documentos confidenciais. Para isso, eu precisaria de um requerimento, mas não é esse o caso aqui.”

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Tentando continuar com sua visita pelas instalações do hospital o deputado deparou-se com algumas irregularidades que ocorrem dentro do hospital como por exemplo banheiros sujo, teto com buracos entre outros. Durante a live em seu Facebook o deputado fez questão de mencionar a importância dos funcionários do hospital. “Médicos, ASG, enfermeiros, vocês merecem todo o meu respeito e gratidão pelo trabalho que vem executando dentro do hospital. Segundo informações que recebi, muitos de vocês compram insumos para trabalhar, pois a prefeitura de Duque de Caxias não cumpre com seu papel. Vocês são guerreiros.”

Durante a estadia do deputado estadual no hospital, o atual secretário de governo de Duque de Caxias, João Carlos de Sousa Brecha, chegou ao local para impedir Marcelo Dino de continuar seu trabalho de fiscalização.

Após tentativa de conversa de Marcelo Dino para fazer valer seu direito de fiscalizar, sem sucesso, o deputado, que já havia acionado a força policial, afirmou que todos seriam conduzidos para a delegacia por abuso de autoridade. Na 60° delegacia de polícia em Campos Elísios o deputado estadual fez um boletim de ocorrência (BO), onde registrou uma queixa crime do ocorrido no hospital.