Desenvolvimento Econômico

Karla FerreiraKARLA FERREIRA é subsecretária de Desenvolvimento Econômico de Duque de Caxias

Distribuição de renda é desenvolvimento econômico e social

Caros leitores distribuição de renda é desenvolvimento econômico e social, a Presidente Dilma Rousseff mostrou definitivamente o seu estilo de administração, na semana passada houve a primeira reunião para discutir as políticas sociais do seu governo. PAC - Programa de Aceleração do Crescimento - da Miséria.

Na reunião, presentes a maioria dos ministros, Dilma explicitou seu modelo de atuação. Sendo estendido este programa à toda ação governamental. Mais do que um programa específico, trata-se de um modelo gerencial de coordenação de ações de governo. A Presidente Dilma definiu quatro grandes eixos de coordenação, cada qual entregue a um Ministro da sua estrita confiança. O primeiro, de política econômica, será coordenado pelo Ministro da Fazenda Guido Mantega. O segundo, de infraestrutura (o PAC propriamente dito), pela nova Ministra do Planejamento Mirian Belchior. O terceiro, de políticas sociais, sob a coordenação de Tereza Campello. O quarto, de direitos da cidadania, sob Gilberto Carvalho. Cada ministro coordenador falando em nome da Presidente com total autonomia como se deve esperar de uma administração pautada na confiança mútua e na responsabilidade econômica e social.

Cada Ministro tem em sua pauta, as questões que devem ser desenvolvidas. A Presidente Dilma iniciou a reunião enfatizando a prioridade da erradicação da miséria. A intenção da reunião era dar o tiro de partida para a ação coordenada entre os diversos ministérios, o BNDES (Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social) mostrou o mapa dos Arranjos Produtivos Locais, daí a importância das ações que visam fomentar esses arranjos. O nosso governo local através do Prefeito José Camilo Zito e a Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Município, vem implementando ações ao longo da administração,visando o desenvolvimento econômico e social culminando com a cidadania e a dignidade necessárias para a população da cidade de Duque de Caxias.

A moeda e o Desenvolvimento Econômico

Para uma nação, seja ela qual for, uma moeda é vital para o pleno desenvolvimento socioeconômico que vise estabilidade em longo prazo. Para uma nação ser forte necessita de uma moeda estável trazendo segurança para a nação, e, em conseqüência novos investidores para o País.

O desenvolvimento econômico é um fenômeno histórico que passa a ocorrer nos países ou estados-nação que realizam sua revolução capitalista, e se caracteriza pelo aumento sustentado da produtividade ou da renda por habitante, acompanhado por sistemático processo de acumulação de capital e incorporação de progresso técnico o qual está centrado no aumento da produção, geração de empregos e renda, melhorias dos indicadores sociais e melhor distribuição de renda da população. O desenvolvimento do país depende muito de suas características, tais como geografia, cultura, passado histórico dentre outros fatores. O desenvolvimento econômico não pode ser analisado apenas por indicadores como PIB, mas deve ser complementado por indicadores que representem a melhoria da qualidade de vida dos indivíduos, bem como a elevação das condições de vida.

O PIB como a soma de todos os serviços e bens produzidos num período (mês, semestre, ano) numa determinada região (país, estado, cidade, continente) é expresso em valores monetários (no caso do Brasil em Reais) e é um importante indicador da atividade econômica de uma região, representando o crescimento econômico. O crédito é importante principalmente para as micro e pequenas empresas. Uma gestão empresarial adequada e linhas de crédito que se ajustem às demandas dessas empresas são fundamentais para a sobrevivência neste mercado tão competitivo. , ganhando economia na produção, rapidez na distribuição, maior poder de compra, conseguindo melhores preços e descobrindo novas oportunidades de negócios.

O novo presidente do Banco Central e o desenvolvimento econômico do País

O Senado aprovou a indicação do nome do futuro Diretor de Normas do Banco Central; Alexandre Tombini para presidir a instituição na gestão da Presidente da República Dilma Rousseff. Foram 37 votos a favor e apenas 7 contrários, não havendo abstenções. Foi uma aprovação bastante favorável para o novo Presidente do Banco Central, cargo de grande responsabilidade com repercussão nacional e social por lidar com os recursos e investimentos do país, afetando toda população.

É consenso entre economistas, empresários e políticos que o Brasil passará por um ciclo de elevados investimentos em infraestrutura nos próximos anos. Grandes obras são esperadas na exploração do petróleo da camada pré-sal; Nos estádios e reformas dos sistemas de transporte urbano para receber os eventos esportivos de 2014 e 2016, e para sanar históricas carências logísticas do país. Para viabilizar esses projetos, é preciso expandir o mercado de financiamento de longo prazo, tipo de crédito mais adequado a grandes obras, pois seu retorno também tende a ocorrer só após muitos anos. Hoje, esta modalidade de empréstimo está muito concentrada nas mãos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Por isso, o mercado acena positivamente ao pacote de estímulo ao crédito privado de longo prazo.

O BNDES obtém recursos principalmente do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), a custos inferiores aos de captação dos bancos privados próximos da taxa básica de juros, a Selic. O Tesouro teve de se endividar, a um custo de mercado, e repassar dinheiro barato ao BNDES. Portanto os Bancos Privados com certeza estarão em desvantagem ante as taxas praticadas pelo BNDES em contrapartida dos juros acima de 12%.