Toma lá...

Dias atrás, um político da Baixada Fluminense, velho companheiro do time do Governador, ligou para Sérgio Cabral e o convidou para a inauguração de uma unidade de ensino profissionalizante que seria inaugurada pelo Secretário da pasta que assim como ele, é pré-candidato a prefeito de sua cidade. Pelo alcance social do projeto, seria até um bom momento para Cabral refazer sua imagem, mas ele refutou. Respondeu dizendo que por enquanto, “quer ficar quietinho”.

A 10 dias das convenções que definirão os candidatos a prefeito nos municípios fluminenses, o gesto fortaleceu uma convicção entre os aliados: Cabral será um cabo eleitoral discreto até o fim do primeiro turno e não subirá em palanques. Na capital, foi Eduardo Paes quem deu os primeiros sinais de que fugiria dos comícios de Cabral depois das fotos de Paris. Mas em cidades como Duque de Caxias e Nova Iguaçu, onde partidos da base disputam a cadeira de prefeito, a crise da Delta veio a calhar como desculpa para imparcialidade do Governador, alegando o desgaste de sua imagem para os candidatos.

...da cá

Para amenizar os danos da ausência, o lançamento de um pacote de obras orçado em R$ 10 bilhões é a aposta do Palácio Guanabara. Os empréstimos que viabilizarão os projetos vêm sendo negociados há tempos com os deputados na Alerj e ganharam mais importância depois que Cabral ficou na berlinda. A ordem do governo é responder com obras em todo o Estado. O pacote inclui a construção de barragens, recuperação total de estradas através de um programa chamado Asfalto na Porta e a construção de 9 novos hospitais estaduais. 

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