Kodak pede concordata nos EUA

A crise econômica que vem assombrando o mundo desde 2008 levou a empresa centenária Eastman Kodak a entrar com pedido de concordata no último dia 19, no Tribunal de Nova York. A empresa divulgou um comunicado em seu próprio site, dizendo que “a companhia e suas subsidiárias nos EUA entram com pedido voluntário de “proteção” ao Capítulo 11 da Lei de Falências dos Estados Unidos”.

Fundada em 1888, a Kodak ajudou o homem a fotografar as primeiras imagens da Lua, mas não resistiu à evolução tecnológica das máquinas digitais, de maneira que seus negócios perderam espaço no mercado. A Kodak recorreu à concordata depois de não conseguir levantar recursos para a sua recuperação financeira de longo prazo. Com o pedido, a empresa pretende reforçar a liquidez, valorizar a propriedade intelectual, resolver a atual situação de passivos e se concentrar nos ramos de negócios mais competitivos.

A pioneira do setor de fotografia, com mais de 130 anos, afirma que obteve US$ 950 milhões em uma linha de crédito de 18 meses do Citigroup e que continuará a operar. O financiamento e a proteção contra falência pode dar a Kodak o tempo necessário para encontrar compradores para algumas de suas 1.100 patentes digitais e remodelar seus negócios, garantindo o salário de seus 17 mil funcionários.

Estima-se que o grupo tenha um total de ativos de US$ 5,1 bilhões, mas também um passivo avaliado em aproximadamente US$ 6,75 bilhões.

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