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Tecnologia a favor do exercício da cidadania

Com o advento do fenômeno tecnológico, a internet, na década 90, a Administração Pública percebeu a necessidade de adequar-se a essa nova realidade, sendo implementado e disponibilizado por órgãos das Administrações Pública, ferramentas virtuais de acompanhamento, controle e informações de atividades praticadas por suas instâncias administrativas, a esse fenômeno denominamos dados abertos governamentais.

Neste sentido com a disseminação da informação dos atos praticados pela Administração na web, com a utilização de modernas tecnologias de informação e comunicação (TICs), a fim de democratizar o acesso a informação pública, e de dinamizar a prestação de seus serviços, a Administração Pública instituiu a política de Governo Eletrônico (e-governo), que tem por escopo diretrizes de atuação junto ao cidadão, em busca de melhorias praticas em sua gestão, gerando integração entre governo, parceiros, fornecedores e o cidadão, destinatário da política.

No tocante a este arcabouço, as sociedades “modernas”, diante da popularização destes novos instrumentos, digo, mecanismos tecnológicos de mídias digitais, redes sociais, acessíveis através de computadores, tablets, smartphones, tem influenciado o modo como as pessoas se comportam, trabalham, vivem, e se organizam coletivamente, não sendo diferente em certa medida para a Administração Pública, em especial no que diz respeito ao controle social. Digo, em certa medida, por que nem sempre as informações disponibilizadas pelas Administrações são palatáveis para a compreensão do cidadão!

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Esse viés se apresenta mais atuante dos cidadãos para com a Administração Pública, haja vista, que a utilização das redes sociais pela Administração Pública, ainda funciona como mero difusor das políticas públicas implementadas por seus organismos, não há uma interação de fato com a Administração e seus administrados, e quando há a disponibilização de um canal, este preza pelo excesso de burocracia.

Sem dúvida alguma esse novo instrumental tem significativa importância, mas, ainda carece de aprimoramento, demandando um maior esforço das Administrações, para que o acesso a informação pelo cidadão seja uma realidade e não uma mera formalidade.

E, no mesmo sentido, nós, enquanto cidadãos devemos interessarmos mais pela “coisa pública”, participando no desenvolvimento das políticas, fiscalizando as políticas instituídas, com o intuito de melhores resultados e aprimoramentos contínuos.

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