Carnaval também gera emprego

Em todo o Brasil, as grandes festas vêm se profissionalizando a cada ano. Governos, prefeituras e empresas trabalham para atrair maior número de pessoas e, com isso, gerar mais empregos, mais arrecadação e mais lucros. E o carnaval é um dos eventos que cria oportunidades de trabalho e de renda.

É o que acontece no Rio de Janeiro. Nos barracões das escolas de samba, costureiras, soldadores, eletricistas, desenhistas, ajudantes e outros profissionais são recrutados para confeccionar as obras dos carnavalescos. Poucos percebem, mas o trabalho de milhares desses profissionais desfila com os foliões nos quatro dias de festa.

Se considerarmos também os blocos carnavalescos, as oportunidades de emprego e renda ganham dimensão ainda maior, graças à variedade de produtos e serviços que são colocadas à disposição dos que desfilam.  No Rio de Janeiro, por exemplo, os hotéis já estão com mais de 80% de sua capacidade ocupada para o período do Carnaval, de acordo com estimativas divulgadas pelos empresários.

Na região dos Lagos temos o exemplo de Cabo Frio, onde a prefeitura prevê a criação de três mil empregos diretos, cerca de mil vagas a mais do que as geradas no carnaval passado.

O aumento dos postos de trabalho é sempre bem-vindo e essa tem sido uma das grandes conquistas do país, que somente no ano passado gerou mais de dois milhões de empregos com carteira assinada.

No entanto, temos que avançar mais e buscarmos instrumentos que melhorem a qualidade dos empregos gerados pelas grandes festas populares. Este é um desafio para o qual governos e iniciativa privada devem se dedicar.